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Tantas pessoas a agradecer que passaria o ano falando o nome de todas.Primeiro ao pessoa do Soucer Code, especialmente a Pyrite Wolf (pela caixa de news), a Fanatica_77 (por toda skin) e ao Poximaker, (pela pagina html).Também agradeço a diversos sites que arranjei as imagens, mas são tantos que não poderia colocar seus links. Aos staffer's que vem cada dia melhorando o RPG. E a você, jogador, que nos ajuda a cada dia crescer.






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{FP} Robert C. K. Mellark

2 participantes

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Mensagem por Robert C. K. Mellark Qui Set 12, 2013 4:56 pm


Ficha de Reclamação

História!

Quando você está se afogando o sentimento é pura agonia. Você não inspira até pouco antes de apagar. Na medicina isso se chama “apneia voluntária”, uma força de vontade de não respirar para continuar vivo. Hilário não? Por mais que esteja enlouquecendo, o instinto de não respirar quando se esta dentro da água é... Incrível. Primeiro lutando para manter o ar nos pulmões. Mas sua cabeça começa a parecer que vai explodir, exigindo oxigênio. Seu reflexo é abrir a boca e puxar o máximo de ar que consegue, mas se fizer isso você morre. Então a solução é continuar sem respirar, mas você quer e precisa respirar. Então quando abre a boca e puxa o ar... Nada acontece. A dor para. Deixa de ser assustador. Você se sente leve. Você desistiu de lutar, largou a força de vontade pela vida. Você sente a verdadeira paz.

- Desfibrilador! 200! Afastem-se! Rápido! De novo!

Eu escutava vários gritos distantes. Sabe quando o som é abafado pela água, quando não tem certeza se escutou uma coisa realmente? Só a escuta em partes? Nesse jeito. O que eu mais amava naquele momento, o merecido sentimento de paz, foi tirado de mim com uma pancada no meu tórax. Meu corpo todo tremeu. Gritaram novamente: “Afastem-se!”. Outra pancada e consegui abrir os olhos. Era uma sala toda branca, havia pessoas me olhando. Gritos foram parando. Um homem se aproximou e apontou uma luz forte nos meus olhos, perguntou alguma coisa - meu nome talvez – e no que eu entendi me mandou descansar enquanto fazia com que meus olhos se fechassem. Não era preciso pedir outra vez, meu corpo estava dolorido, meu peito ardia, minha boca tinha gosto de sal grosso. Eu só queria voltar a dormir.

- Acorde Robert. Você precisa acordar... Por mim. – Uma voz delicada de mulher soprava na minha orelha e acariciava meu rosto com suavidade. Abri os olhos, mas logo os fechei. Era claro de mais. – Meu filho, volte para mim...

Não sabia quem era a mulher. Mas sabia que era necessário abrir os olhos e olhar para ela. Ela estava desesperada, precisando de mim. Respirei fundo e senti cada músculo do meu corpo latejando, pulmões ardendo, uma espécie de canudo estava no meu nariz e uma fortíssima dor de cabeça. Olhei para os lados e a visão foi se estabilizando, pouco a pouco. Eu... Estava em um quarto de hospital. Uma mulher morena, de olhos azuis claros lacrimejados me encarava preocupada. Ela era importante. Mas eu não sabia seu nome ou quem era. Tentei mexer o braço e senti algo na parte interna do meu cotovelo.

- Não pode tirar isso ainda. – A mão da mulher parou em cima da minha, que tentava tirar a agulha no meu braço.

Olhei para os lados e então para ela. Um médico entrou – provavelmente era um médico por causa do jaleco branco e prancheta na mão – caminhou para perto da mulher e com um sorriso encostou a mão no ombro dela. Respirei fundo e deixei a cabeça encostar no travesseiro, enquanto observava o médico. Um homem alto, ombros largos, barba rala, cabelos misturados em castanho e grisalho, olhos negros e para completar um sorriso educado checou os monitores do meu lado, tirou a agulha do meu braço e observou algo na minha testa.

- Sua cabeça ainda dói? Espero que não, por que se estiver você vai ter que fazer a tomografia de novo... – Ele desfez o sorriso e voltou a olhar para a ficha, concentrando-se. Balancei a cabeça minimamente em forma positiva e levantei a mão para tocar na minha testa, ela estava enfaixada e latejava mínimanete, nada que pudesse chamar de dor de cabeça. - Robert Cashmere Kallum Mellark. 22 anos... Resgatado de um acidente de carro, preso nas ferragens. Afogou-se e teve duas paradas cardíacas. Traumatismo craniano leve. Uma semana par ter alta.

Ele murmurava de forma distraída sem tirar os olhos da ficha. A mulher suspirou e voltei meus olhos para ela. Esfregou a ponta dos dedos nos olhos, secando as lágrimas que escorriam. Deu um sorriso tremulo e deixou as mãos em cima da minha. Unhas feitas com cuidado, pintadas de vermelho. Pele clara – igual a minha - cabelos cacheados e escuros, expressões delicadas e suaves, olhos azuis claros. Um flash de claridade passou por meus olhos e eu me lembrei: Ela era minha mãe.

- Que sorte Robert. Seus exames mostram uma considerável melhora! – Acordei do transe e voltei os olhos para o médico. Ele observou minha mãe... Scarlett. Era esse o nome da minha mãe. Ele deu um sorriso torto e escutei um suspiro vindo dela. – Por que não vai pegar um café e comer alguma coisa? A lanchonete do hospital é uma delicia e a senhora precisa repor as energias.

Minha mãe apertou minha mão e levantou. Ajeitou os cabelos, pegou o sobretudo pendurado na poltrona e saiu do quarto. O médico enrolou os dedos no estetoscópio e sentou na beira da cama. Passou a mão nos cabelos e se virou para mim.

- Robert... Se você lembrar me diga a verdade. O que aconteceu? Não espera... Você foi encontrado dentro de um carro preso nas ferragens, sem muitos ferimentos. Você estava se afogando, mas foi salvo por alguém... – Ele suspirou e me observou. Balancei a cabeça brevemente, mostrando que estava prestando atenção. – Havia um homem dentro do carro. Ashton Kasvost. Segundo a senhora Mellark, ele era marido dela... Seu padastro. Vocês tinham tido uma briga... Você viu apanhando dele avançou contra ele... Lutaram e quando ele ficou inconsciente, você fugiu por que quase acertou um soco nela.

Deu uma pausa e se ajeitou, tirou o estetoscópio o pescoço. Pisquei algumas vezes e tentei ficar sentado, doeu, mas eu iria fazer do mesmo jeito. Minhas costelas protestaram, o ar me faltou e a visão embaçou. Engoli em seco e apertei os olhos. A mão do médico estava no meu braço e continuou ali até que eu voltei a me sentir fixo no lugar.

- Calma ai cabelo bom... Não se mova muito rápido, se fizer isso vai apagar. Voltando... Você correu por um tempo. Quando Ashton acordou, pegou o carro e oi atrás de você. Segundo sua mãe, por mais que não se dessem bem, ele não queria te ver ferido. Vocês conversaram e voltaram para casa... Ou era para que isso tivesse acontecido. Os paramédicos me contaram que a traseira do carro estava amassada... Como se algo tivesse esmagado com as mãos. Mas o curioso é que essa parte do carro não tinha como estar desse jeito.

Conforme ele falava flash’s apareciam na minha mente, tudo o que ele falava aprecia na minha mente. Eu revivia as cenas e aquilo me deixava meio zonzo. Engoli em seco e respirei fundo. O médico continuou em silêncio. Aos poucos eu ia me lembrando detalhes sobre eu mesmo. Nasci em Moscou, na Rússia, mas não moramos lá por causa do trabalho da minha mãe, ela é policial. Tenho 19 anos. Sou filho de Zeus, o deus da mitologia grega (que é toda real). Moro com a minha mãe (Scarlett) e meu padrasto (Ashton, que está morto), ele estava estuprando minha mãe... Quando cheguei à casa a raiva me dominou. Acertei uma panela na têmpora dele. Lutei com ele até que caísse desmaiado. Eu corri por medo de machucar minha mãe sem saber me controlar em um momento de raiva. Ashton foi de carro me buscar me forçou a entrar no carro, disse que se eu não entrasse ele mataria minha mãe. No meio do caminho... Um Cão Infernal... Começou a perseguir o carro, mordeu a traseira, o carro perdeu o controle e eu puxei o volante para dentro do córrego. Ashton ficou preso nos cintos e eu também, mas consegui me libertar... Eu poderia ter ajudado ele, mas ao lembrar-me do que ele havia feito com minha mãe, desisti. O deixei morrer. Mas isso me causou um preço. O Cão Infernal acertou uma patada na minha cabeça, perdi os sentidos e minha perna ficou presa entre o homem e as ferragens.

- Robert... Fica calmo... Entendi que você não se lembra de nada... Só... Desculpe-me. Não devia ter feito isso. – Me dei conta de que estava sem respirar, apertando muito as cobertas e tremendo. Escutei um suspiro e então vi uma picada no meu braço. Virei o rosto a tempo de ver agulha saindo do meu braço e então tudo ficou escuro.

Quando voltei a recobrar os sentidos, estava sentado na poltrona que minha mãe estava sentada da ultima vez que eu a vi. Passei a mão o rosto e notei que estava sem o curativo na cabeça. Respirei fundo e escutei a porta abrindo. Uma garota de cabelos ondulados ruivos e curtos entrou, virou o rosto para mim e abriu um sorriso enorme. Juntou as mãos e desfez o sorriso. Eu a conhecia. Usava um vestido curto verde água, da cor de seus olhos, magra e meio baixinha. Havia um tridente grande preso a suas costas.

- Te trouxe néctar e ambrosia, e também peguei o seu carro. – Ela caminhou até mim e me entregou uma sacola de lanche do Mcdonalds. Abri a sacola e encontrei dois quadradinhos de caramelo e uma lata de coca cola. – Acabei comendo as batatas e o sanduíche. Agora levanta essa bunda branca e vem logo. Não tenho paciência pra isso.

Balancei a cabeça e murmurei um: “Olá para você também Kassandra”. Peguei um quadradinho e o joguei na boca. Tinha gosto de chocolate quente, dei um sorriso e me levantei. Minhas pernas tremeram um pouco, mas não foi nada que me fizesse criar preocupações. Eu usava aquele “vestido” de hospital. Suspirei e deixei a mão na frente das pernas. Kassandra me olhou e deu uma risada baixa, ficando vermelha. Jogou uma mochila pra mim e ficou de costas tapando os olhos. Abri a mochila e encontrei uma muda de roupa. Vesti-me rapidamente. Não passava de uma cueca preta, calça jeans, camisa azul e tênis pretos.

- Vamos bunda branca. Já falei com a sua mãe, ela vai se mudar para Moscou de novo. Viver a vida dela por um tempo. – Kassandra veio para perto assim que joguei a mochila no ombro e bateu o cabo do tridente no topo da minha cabeça sem força e me arrastou pelo braço.

Viajamos durante dois dias, fazendo paradas curtas para que eu me recuperasse. Consegui recuperar toda a minha memória, por mais que houvessem buracos na minha mente ainda (lembrei  de como havia chego ao Acampamento pela primeira vez). Havia algo nos perseguindo. Decidimos que seria melhor se parássemos o carro e lutássemos contra o que nos perseguia. Talvez não tenha dado muito certo... Eram três Cães Infernais. Kassandra e eu conseguimos dar conta de dois deles, mas o terceiro era muito maior que os outros dois e já estávamos cansados por causa da viajem e das lutas anteriores. Voltamos para o carro e seguimos viagem ainda com o Cão Infernal a nossa cola, mas ao chegar perto do Acampamento Meio Sangue outros semideuses fizeram uma emboscada e o mataram.
Robert Cashmere Kallum Mellark x 22 anos x
Zeus x Russo x Bernardo

@Thay


Robert C. K. Mellark
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Mensagem por Lord Caos Qui Set 12, 2013 5:21 pm

Aprovado
Lord Caos
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Idade : 110

Ficha de Campista
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